sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Redes de relacionamento e mercado

Um dos temas propostos pelo John é a relação entre as redes de relacionamento e o mercado (ou sua viabilização econômica). Parece evidente que uma postura parecida com a da Microsoft de cobrar por seus produtos e serviços seria uma estratégia na contramão da história. Segundo o Jorge, a própria empresa de Bill Gates está mudando sua postura, oferecendo licenças gratuitas para usuários domésticos. Me parece que o grande potencial de mercado das organizações que coordenam essas páginas de relacionamento é o cerco em torno do perfil localizado e identificado de cada um de nós, “consumidores”. A Google nos conhece muito bem. Nossos e-mails estão em seus servidores. Sabem quem são nossos contatos (fortes e fracos) e nossas preferências através do Orkut, Friendster e outros. Sabem que vídeos assistimos no Youtube. Que lugares do mundo gostamos de “visitar” no Google Earth ou no Googe Maps. Possuem, enfim, uma base de dados sobre nossas preferências que faria inveja a qualquer empresa de propaganda e marketing. Esse é o grande potencial de mercado dessas empresas e somos cada vez mais seus “clientes virtuais”.

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